sábado, 31 de março de 2012

                           O Ideograma acima, escrito em Canji, significa ATITUDE... Ôsssss !!!

" Aquele que estudou tudo até agora, deve saber o quanto ignora. Para que, em vez de ser autoritário, seu conhecimento seja... utilitário. Assim, antes que a ocasião se acabe, ele entenderá o que ainda não sabe. Mas quando é ao contrário dessa feitura, o homem se encontra com a amargura. Neste mundo, onde é comum o sofrimento, o sábio é o único que está isento! Porque ele compreende a força motriz que faz uma pessoa ser infeliz. Enquanto o homem não for entendedor, continuará sofrendo a dor... Melhor é estar consciente e desperto para do sofrimento ficar liberto."
(Lao Tse - Mestre Taoista, trecho do Livro Caminho da Sabedoria).

sexta-feira, 30 de março de 2012

Budô Villas - Caminho Marcial de Villas do Atlântico.:

Budô Villas - Caminho Marcial de Villas do Atlântico.:



Calendário 2012.
http://www.fbjj.com.br/


30/03 e 01/04 – 3º Encontro Mundial do Team Edson Carvalho na Suécia – Helsingborg.
15 ou 29/04 – Campeonato Baiano de Jiu-Jitsu (I Etapa), e 1ª Copa Kids de Jiu-Jitsu.
19 e 20/05 – Campeonato Sul-Americano de Jiu-Jitsu Esportivo (CBJJE) Salvador-BA.
Julho – Mundiais (CBJJE), (CBJJ), (CBJJO), (CBJJD)
19/08 – Campeonato Baiano de Jiu-Jitsu (II Etapa) e 2ª Copa Kids de Jiu-Jitsu.
23/09 – Campeonato Pan-Americano de Jiu-Jitsu olímpico (CBJJO).
14/10 – Campeonato Baiano de Jiu-Jitsu (III Etapa) e 3ª Copa Kids de Jiu-Jitsu com Encerramento do ranking 2012.
18/11 – Campeonato Baiano de Submission Wrestler 2012.
09/12 – Reunião da Diretoria e professores Filiados a FBJJ para planejamento do calendário 2013.



Calendário 1o. Semestre :
http://www.fbk.org.br

31/03
XII Copa Interclubes da ASKAPRO - Katá (Salvador/BA)

Abril
03 a 08/04
US Open Championships (Las Vegas / USA)
14/04
Curso de Arbitragem, Curso de Avaliador e Treinamento Kihon Shorin e Shotokan (Feira de Santana/BA)
15/04
Taça Cidade do Salvador - Katá e Kumite (Salvador/BA)
28 e 29/04
Seletiva Nacional - Cadetes, Junior e Sub 21 (São Paulo/SP)
Maio
11 e 12/05
Encontro Nacional de Clubes Shotokan (Sul / Sudeste) (a definir)
19/05
Copa Nacional (Aracaju/SE)
26/05
Campeonato Baiano Mirim - Katá e Kumite - Capital (Salvador/BA)
26/05
1ª Copa Millenium de Karate (Salvador/BA)
26/05
Open Nacional Verdes Mares (Fortaleza/CE)
26/05
Open do Centro-Oeste (Cuiabá/MT)
Junho
01 a 03/06
Campeonato Panamericano Senior (Manágua/Nicarágua)
16/06
Campeonato Baiano Mirim a Infanto - Kata/Kumite - Interior (Feira de Santana/BA)
25 a 30/06
Campeonato Sulamericano Cadetes, Junior, Sub 21 e Senior (Lima/Peru)












http://www.febaju.com.br/home.php

      Calendário do 1o. Semestre:

31/03 A 01/04
TREINAMENTO DE CAMPO - SELEÇÃO BAIANA (SESC AQUIDABÃ )

Abril

14 E 15 /04/2012
TREINAMENTO DE CAMPO - SELEÇÃO BAIANA (SESC - AQUIDABÃ)
20 E 21/04/2012
CAMPEONATO BRASILEIRO REGIÃO III (GUARAPARI/ES)

Maio

04 E 05/05/2012
CIRCUITO BAIANO - 2ª ETAPA E CAMPEONATO BAIANO SUB-15 E SUB-17 (SALESIANO DOM BOSCO - PARALELA)
05 06/05/2012
TROFÉU BRASIL (SÃO PAULO - SP)
12 E 13/05/2012
TREINAMENTO DE CAMPO- SELEÇÃO BAIANA (SALESIANO DOM BOSCO - PARALELA)
19 E 20/05
CAMPEONATO BRASILEIRO SUB-17 (VITÓRIA /ES)
26 E 27/05
CAMPEONATO BRASILEIRO SUB-15 (PORTO ALEGRE/RS)

Junho

08 E 09/06
CIRCUITO BAIANO - 3ª ETAPA (SUL OU SUDESTE)
08 E 09/06
CAMPEONATO BAIANO SUB-13 E SUB-20 (SUL OU SUDESTE)
10/06
TREINAMENTO DE CAMPO - SELEÇÃO BAIANA (SUL OU SUDESTE)
RIO DE JANEIRO / RJ
GRAND SLAM (16 E 17/06)
30/06 E 01/07
CAMPEONATO BRASILEIRO DE VETERANOS (SALVADOR/BA)
                   ( Ideograma acima em Canji, que significa DETERMINAÇÃO ). Ôssssss !!!

"Todo o necessário para esta viagem é ter Sabedoria na Bagagem! Não importa em que parte do mundo vá, lá sua consciência também estará. Por isso, qualquer lugar é um abrigo; Onde não poderia haver um inimigo. Se a paz reside dentro de uma pessoa o existente ao seu redor nunca destoa.  É como a música bela e a boa comida: que atraem os amigos, ninguém duvida! A Sabedoria é fácil de admirar; difícil é dispor-se a experimentar... Porque, para aquele que é degustador, provando-a com a boca, ela não tem sabor! Querendo observa-la profundamente, sua visão não será suficiente. E mesmo aguçando bastante o ouvido dela não se pode ouvir algum ruido... Apesar disto, o sábio nunca se esquece que a Sabedoria ainda permanece!" 
(Lao Tse - O Caminho da Sabedoria).

quinta-feira, 29 de março de 2012



Karatê

Karate foi originado na Índia ou na China, há aproximadamente doze séculos. A medida em que a arte foi sendo desenvolvida, estudada, cultivada e transmitida através das gerações, mudanças e contribuições foram somadas para a formação de diversos estilos de karate em evidência atualmente.
Há milênios já existiam formas de lutas sem armas, e na época dos samurais no Japão, não existia o conceito de esporte. os guerreiros praticavam artes marciais também como forma de exercícios físicos, através dos quais educavam a disciplina, a moral, o civismo e impunham a paz e a moral à sua Nação.
O grande responsável pelo desenvolvimento do karate, foi o mestre Gichin Funakoshi, que introduziu o karate como esporte no Japão e foi convidado pelo ministério da educação japonês, para dar aulas de karate nas escolas e universidades do país. O mestre Funakoshi pretendeu com seu método que visava a educação física como forma de defesa pessoal, aliada à filosofia dos samurais, mas com base científica, ajudar os estudantes em sua formação como homens e cidadãos úteis a sociedade, tudo isso, sem perder o verdadeiro espírito marcial da luta.
O karate foi considerado "arte divina" pela sua grande eficiência no combate real. Um dos fatos mais importantes para o desenvolvimento do karate, foi o surgimento do "karate-competição" como esporte. Nos anos 30 e 40, o karate começou a se espalhar pelo mundo.
Aqueles poucos indivíduos, que realmente alcançaram uma alta condição na arte do karate, exibem capacidades que parecem estar próximas dos limites do potencial humano. O praticante de karate, uma pessoa altamente treinada nos aspectos físico-mentais, quando se confronta com o atacante, apresenta um comportamento diferenciado e da provas de sentimentos completamente incomuns a alguém tão ameaçado. Existe um ruptura de pensamento intelectual e de emoções como raiva, medo e orgulho. Em lugar disso, ele não se sente como indivíduo separado das coisas que o cercam, como um indivíduo em seu ambiente. Até mesmo seu oponente é olhado como uma extensão de si próprio. É natural que tais sentimentos subjetivos estejam abertos ao estudo científico.

INTRODUÇÃO FILOSÓFICA AO KARATE-DO

Estes são os lemas do lutador de karate:
I- Esforçar-se para formação do caráter (Disciplina);
II- Criar o intuito de esforço (Determinação);
III- Respeitar acima de tudo (Respeito);
IV- Conter o espírito de agressão (Desapego);
V- Fidelidade para com o verdadeiro caminho da razão (Honra).


Jiu-jitsu, ou jiu-jítsu (em japonês柔術transl. , "suavidade", "brandura", e jutsu, "arte", "técnica"),[a] é uma arte marcial japonesa, que utiliza como principais técnicas golpes de alavancas, torções e pressões para derrubar e dominar um oponente. Sua origem, como sucede com quase todas as artes marciais vetustas, não pode ser apontada com total certeza, o que se sabe in claris é que seu principal ambiente de desenvolvimeno e refino foi nas escolas de samurais, a casta guerreira do Japão.[1][2] Contudo, outros levantam a hipótese de ser originária, posto que por influência apenas, desde a Índia.[3]
A finalidade e corolário de sua criação foi a situação fáctica na qual, no campo de batalha ou durante qualquer enfrentamento, um samurai pode acabar sem suas espadas ou lanças, daí que ele precisava de um método de defesa. Precipuamente, os golpes concentram-se em projeções (nage waza) e luxações e torções (kansetsu waza), haja vista que os golpes traumáticos não se mostravam eficazes, pois, no ambiente de luta, os samurais encaminhavam-se às batalhas usando de armaduras. A bem da verdade, o guerreiro feudal japonês deveria estudar inúmeras artes marciais, porquanto deveria estar preparado para quaisquer circunstâncias, pois deveria defender não somente sua vida mas a de seu daimiô.[4]
romaji jūjutsu advém dos kanji  (?), que quer dizer suave ou macio, e jutsu (?), arte ou ofício. Isso implica dizer que a tal «arte suave» nasceu como contraponto às artes rígidas, que eram executadas com a espada, kenjutsu, por exemplo. E, a despeito de ser reconhecida como utilizadora de técnicas de agarramento, o seu repetório de golpes de controle (gyaku waza) e submissão (katame waza) incluem também golpes traumáticos (ate waza). O que vai dizer quais golpes serão estudados será a escola, ou linhagem, que se aprende.[5]
Basicamente, no jiu-jitsu usa-se a força (própria e, quando possível, do próprio adversário) em alavancas, o que possibilita que um lutador, mesmo sendo menor que o oponente, consiga vencer. No chão, com as técnicas de estrangulamento e pressão sobre articulações, é possível submeter o adversário fazendo-o desistir da luta (competitivamente), ou (em luta real) fazendo-o desmaiar ou quebrando-lhe uma articulação.
O jiu-jitsu histórico, da mesma forma que sucedeu com o chuan fa chinês e com o caratê oquinauense, ramificou-se numa miríade de estilos, que vão do Takenuchi-ryu, que dá ênfase a socos e chutes e muito se assemelha ao caratê, ao Daito-ryu, que privilegia golpes de controlo do adversário e das energias em jogo e foi dar origem ao aiquidô.[6]
No decorrer desse processo evolutivo, a arte marcial foi incorporando novos caracteres e se aproximando mais do lado filosófico, que no passado fez surgir na cultura dos samurai uma série de conceitos e rituais, e acabou por dar origem a um estilo moderno, o Kodokan jujutsu, que logo se tornou o judô, substituindo okanji «jutsu» por «dō» (caminho), ou tao, em chinês.[7]
A arte marcial conhecida como jujutsu não foi assim chamada senão por volta do século XVII, quando o termo foi composto para designar no Japão aquelas habilidades de luta que não envolviam a utilização de armas. Nesse contexto, a denominação acabou por reunir sob sua umbrela uma grande variedade de estilos de combate, que se tinham desenvolvido até aquele momento. Deste modo, a sociedade foi organizada tendo como o topo a figura do Imperador, que detinha tanto os poderes político e militar quanto a supremacia religiosa, mas, dependendo da época, esse poder militar e consequentemente o político eram assumidos pelo Shogun. Em nome desde, e eventualmente do imperador, existiam os Daimiôs, os senhores faudais propriamente ditos, e estes controlavam um séquito de Samurais. Abaixo destes, quando sem um líder, vinham os Ronin. Sustentando a economia, vinham os Camponeses, a grande maioria, que incluía desde os agricultures e pecuaristas aos pescadores e demais pessoas sem posses. Depois, vinham os Artesãos que, apesar de fazerem os utensílios e ferramentas usados pelos demais, porque não produziam alimento eram mal-vistos. Por fim, vinham os Mercadores.[8]No Japão feudal, que grosso modo foi marcado pela predominância de uma classe guerreira, os samurais, o modo de vida estabeleceu-se para atribuir a cada classe social uma função típica e essencial para o funcionamento como um todo do sistema, mais ou menos enrijecido.
Nesta cércea, a despetio de sua condição privilegiada, na qual um samurai não trabalhava e era sustentado por um senhor, e as classes abaixo de si deviam-lhe respeito e deferência no cotidiano, durante os momentos em que não eram necessárias suas habilidades de combate, a eles não era permitido procurar outras atividades que não as próprias de sua classe/condição.[9]
Aperfeiçoando suas técnicas, os guerreiros praticavam diversas disciplinas: kenjutsu (manuseio de espada - katana), battojutsu (corte com a espada), iaijutsu (saque da espada), kyojutsu (emprego de arco), bojutsu (emprego de bastões), naginatajutsu (emprego da lança — naginata),sojutsu (emprego da lança - yari) e a luta desarmada.[10] Entrementes, a luta desarmada não recebia o nome jujutsu ainda, mas se desenvolveu como as demais disciplinas em escolas ou linhagens particulares, conhecidas por koryu ou kobudo.[11]. E, nesse meio tempo, as lutas desarmadas eram cognomeadas como torite (捕手?), kumiuchi (組討?), taijutsu (体術?), kogusoku koshinomawari (小具足腰之廻?) ou wajutsu (和術?).[12][13]
combate corpo-a-corpo surgiu, portanto, como consequência natural de um processo de aperfeiçoamento, tal como sucedeu em Oquinaua com a arte marcial palaciana Gotende, que era típica da elite do reino de Ryukyu.
Sucedeu, contudo, que sobreveio a Restauração Meiji, pelo que o último shogun perdeu prestígio e poder político-militar e com esse advento todo o modo de vida pretérito, a restarem em posição marginal tudo aquilo que o simbolizava: os samurais dasceram na escala social.[14] Por fim, durante a transição do século XIX ao XX, um mestre de jiu-jitsu com reconhecimento veio a modificar a arte marcial, inserindo-lhe e dando maior relevo a princípios filosóficos e pedagógicos: mestre Jigoro Kano criou o que, por motivos políticos, ficou conhecido como judô.[1]


Taekwondo


A origem do Taekwondo, na Coreia, remonta à dinastia Koguryo. A este período pertencem os túmulos reais Muyong-Chong e Kakchu-Chong, descobertos por um grupo de arqueólogos japoneses em 1935, na localidade de Tongku, distrito de Chian e província de Tung-Hua, na Manchúria, onde Koguryo tinha a sua capital.
Pode-se observar, numa pintura no tecto do túmulo de Muyong-Chong, dois homens de frente em posturas de Taekkyon (antigo nome do Taekwondo), e no túmulo de Kakchu-Chong há um mural com dois homens a lutar. Estas descobertas levam-nos a crer que o Taekkyon já se praticava há séculos, visto que a construção destes túmulos data do período compreendido entre o ano 3 a.C. e o ano 427 d.C.
Existem muitas teorias acerca da origem dos métodos de combate com e sem armas, mas uma coisa parece ser certa - os povos primitivos, independentemente do local ou região, desenvolveram métodos de combate que lhes possibilitavam resistir a agressões por parte de animais selvagens ou dos seus inimigos.
Além dos confrontos a que estavam sujeitos, muitas das práticas ocorriam sob a forma de jogos e actos religiosos.
Na Coreia, muitas dessas actividades desportivas entraram na prática dos povos após o período neolítico, tendo depois sido transformadas em artes que lhes permitiam manter-se preparados física e psicologicamente. Essas artes são hoje conhecidas como artes marciais.
Imitando posições defensivas e ofensivas assumidas por animais, os praticantes foram-nas progressivamente transformado em métodos de combate eficazes. Mesmo em período de paz, estas actividades eram incorporadas nos rituais das várias comunidades tribais.
O desenvolvimento destas cerimónias e dos confrontos entre tribos contribuiu para o surgimento do antigo método de Taekkyon.
O Taekwondo foi igualmente praticado durante a dinastia Silla, reino fundado a sudeste da Península Coreana vinte anos antes do surgimento de Koguryo. Kyonchu, capital do antigo reino de Silla, contempla muitos monumentos com valores históricos, podendo encontrar-se, no vale Sokkuram, duas estatuetas em posição de Taekkyon (famoso guerreiro Keumgang Yoksa), esculpidas numa parede do templo Pulguksa. O templo Pulguksa tem quase dois mil anos, o que representa também um importante testemunho da prática do Taekwondo antigo.
Há 1.400 anos, ainda o Taekwondo se chamava Taekkyon ou Soobak, no reinado de Ching Heung de Silla, concentrava-se um grupo de elite composto por jovens oficiais recrutados e rigorosamente seleccionados entre os filhos das famílias distintas. A este grupo deu-se o nome de Hwarangdo.
Com o propósito de defender o seu reino, os Hwarangdo dedicavam-se apenas ao estudo e à prática de artes marciais. Graças a este grupo, o reino de Silla, apesar de ser o mais pequeno dos três reinos que dividiam a Coreia de então, ganhou muitas batalhas históricas e lendárias, conseguindo conquistar e unificar pela primeira vez a península como um país.
As mais antigas crónicas coreanas, Samguk-Gaghi e Samguk-Yusa, descrevem em vários parágrafos que os Hwarangdo se exercitavam basicamente na prática do Taekkyon.
Esta dinastia foi estabelecida no ano 935, durou 457 anos e, com o moderno nome de Koryo (Coreia) começou a ser conhecida em todo o mundo, graças às mercadorias traficadas pelos comerciantes.
Neste período, o Soobak era popular e muito praticado entre toda a população, chegando inclusive às lides da corte. Narra-se que o rei Uichong ficou tão admirado com as técnicas demonstradas por Yi Ui-Min, que o promoveu imediatamente a Pyoljang (grau militar equivalente a coronel).
Um famoso pintor da época, Hong Do Kim, descreve, num desenho, como decorria um concurso de Soobak nos terrenos do palácio real.
Depois da queda da dinastia Koryo, foi estabelecida uma nova dinastia, a de Yi, ou Chosun, criada por Yi Kye.
Em 1392, o Soobak ganhou mais popularidade. Era imprescindível a sua prática para as sociedades militares, sendo mesmo exigido para as promoções.
Durante esta época, o rei Chong Jo ordenou a Duk Moo-Yi que publicasse um livro ilustrado sobre as artes marciais, o Muyedobo-Tongji. Este livro tem um importante significado, porque, na época da dinastia Koryo, o Soobak era de certo modo monopolizado pelos militares, permitindo assim a sua descentralização.
Contudo, o êxito começou a declinar a partir da segunda metade da dinastia, devido à negligência e oposição da corte real, que se encontrava turvada por problemas políticos.
Depois da libertação do domínio Japonês, a 15 de Agosto de 1945, os anciãos da Comunidade Coreana de Artes Marciais reuniram-se para fazer reviver as Artes Marciais Tradicionais. Um desses mestres, Song Duk-ki, hoje com a idade de mais de 80 anos, testemunha que o seu mestre foi Im Ho, dono de uma excelente reputação pelas suas habilidades em taekkiondo. Destes esforços conjuntos nasceu, em 1961, a KTA (Korea Taekwondo Association - Associação Coreana de Taekwondo).
Em Fevereiro de 1963, o Taekwondo foi aceite como prova oficial do 43º Festival Atlético Nacional, demarcando a estreia oficial do Taekwondo como um desporto Nacional.
Desde o princípio dos anos 60, muitos Mestres de Taekwondo Coreanos fixaram residência por todo o mundo, promovendo o Taekwondo nos seus países de acolhimento.
Em consequência, o Taekwondo começou a gozar de uma popularidade global como Arte Marcial e desporto Internacional. Este acontecimento foi também marcado pela ascensão do Combate Livre (Kyorugi) como a principal matéria de Taekwondo desenvolvida pelos milhares de praticantes espalhados pelo mundo.
Em Novembro de 1972, foi fundada a Kukkiwon, sede do Taekwondo a nível mundial.
Em Maio de 1973, teve lugar o 1º Campeonato Mundial de Taekwondo, realizado em Seul, capital da Coreia, que contou com a participação de dezoito países. Nesta altura constituiu-se a WTF (World Taekwondo Federation - Federação Mundial de Taekwondo), como forma de apoiar o movimento mundial do Taekwondo e de o desenvolver de um modo mais estruturado.
Em Outubro de 1975, o GAISF (General Association of International Sports Federations) reconhece oficialmente a Federação Mundial de Taekwondo e, em Julho de 1980, ocorreu o facto mais importante para o Taekwondo enquanto desporto mundial - o reconhecimento pelo Comité Olímpico Internacional.
Desde 1973, os Campeonatos Mundiais têm-se realizado de dois em dois anos, tendo sido abertos em 1987 à participação feminina. Também neste ano, o Taekwondo foi aceite nos jogos Pan-Americanos como modalidade de competição.
Em 1988, decorreu a primeira manifestação do Taekwondo de âmbito Olímpico, com a participação do Taekwondo como modalidade de demonstração nos 24ºs Jogos Olímpicos, realizados em Seul.
Em 1992, o Taekwondo participou como modalidade de competição nos 25ºs Jogos Olímpicos, realizados em Barcelona.
Em Setembro de 2000, o Taekwondo participou com cerca de 100 atletas nos 27ºs Jogos Olímpicos, realizados em Sydney. Esta foi a melhor participação da modalidade em eventos desta natureza, tendo ocorrido inúmeras adaptações no modelo de competição desde a última participação, como forma de promover um espectáculo desportivo mais grandioso.